segunda-feira, 18 de junho de 2012

Desaparecida!


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Poderia ser você, divulgue
O delegado afirmou com veemência: “não recebemos nenhuma notificação, essa ocorrência não foi registrada em nenhum lugar.”
Parentes e amigos estão desesperados com o desaparecimento de Maria. Os colegas de escritório ao verem a foto dela parecem não reconhecer. “Essa MULHER nunca foi vista aqui, talvez parecida com ela, mas com esse sorriso no rosto nunca vi, nossa colega que lembra essa da foto está sempre resmungando, fechada e queixosa”
O esposo de Maria diz que ela já desapareceu outras vezes: “na realidade eu sei que ela já fez isso muitas vezes nesses 8 anos de casados, ela sempre foi dada a desaparecer sem dar explicações. Na época do namoro isso nunca aconteceu, ela estava sempre disposta, de bom humor, cheia de planos. A primeira vez que ela desapareceu foi num dia que brigamos antes de noivar. Aquele dia sei que a culpa foi minha, fui meio rude, não percebi o que ela queria me dizer. De repente a fisionomia dela se apagou e ela desapareceu. Procurei ela por todos os lugares, mas nada, só fui encontrar ela de novo dois dias depois. Ela estava mais calma, mas algo começou a mudar. Ela desapareceu de novo um pouco depois da lua-de-mel. Sei que foi minha culpa também, eu interrompi ela falando bruscamente e ela sumiu de casa.”
A mãe de Maria diz que na infância e na juventude ela nunca teve esse tipo de comportamento: “ela era uma menina feliz, sonhadora, cheia de ideias na cabeça, meio teimosa como toda menina nova, mas não consigo entender porque ela desapareceu. Ela sempre dizia que não queria ser como eu, e que o dia que isso acontecesse ela iria sumir. Acho que a culpa foi minha.”
Os amigos mais recentes também não reconhecem a foto mostrada pelos investigadores particulares que o marido contratou,“eu só vi essa MULHER uma única vez quando estávamos num happy hour e ela gargalhava com alguma bobagem que um colega falou, ela até se lambuzou com o sorvete que tomava e seus olhos brilhavam como se vê nessa foto, mas ESSA MULHER eu nunca mais vi.”
Um detetive que o marido contratou para achá-la da última vez que ela desapareceu fez revelações surpreendentes, “eu vi essa MULHER saindo de casa umas 3 vezes para se encontrar com um homem, numa conversa que fiz escuta ela dizia ‘há muito tempo não me sentia tão feliz como quando converso com você, eu fico leve e sinto como se tivesse voltado no tempo’, só isso que posso afirmar sobre essa investigação”
O médico que ela consultava não consegue informar nada, “ela nunca passou em consulta comigo, o nome é o mesmo, mas a pessoa que vinha aqui com esse nome estava sempre se queixando de dores pelo corpo e cansaço, recomendei a ela fazer atividades físicas, mas ela havia se entregado um pouco, estava acima do peso e raramente seguia as prescrições. Essa MULHER que vocês me mostram eu não conheço.”
Ao ver a foto de Maria, seu filho chora “parece com a mamãe, mas não é ela, mamãe nunca sorri desse jeito”, revelou o filho mais velho de 7 anos.
O marido traz um dado importante: “a última vez que vi essa MULHER foi no dia que meu filho nasceu, dali pra frente todos estranharam o seu desaparecimento, ela disse ‘hoje é o dia mais feliz da minha vida’ e depois desapareceu”
A psicóloga consultada por Maria não pôde quebrar o sigilo profissional mas deu uma boa pista: “Maria não tinha nenhum tipo de transtorno psiquiátrico, eu poderia dizer que ela era uma pessoa normal, que trabalhava, tinha lazer, vida conjugal tão satisfatória quanto a maioria. Mas se eu pudesse inventar um diagnóstico eu diria que ela sofria de TRANSTORNO DO DESAPARECIMENTO FEMININO SÚBITO”
Segundo a especialista seria caracterizado pelos seguintes sintomas.
1. passividade frente aos desafios da vida
2. tendência a atribuir a causa da sua felicidade ou infelicidade às circunstâncias e/ou os outros
3. resistência a assumir seus sentimentos de independência ou liberdade pessoal
4. medo de tomar decisões difíceis.
5. raiva constante dos homens onde oscilam em extremos de idealização (com paixão, ingenuidade e esperanças vãs) e depreciação (com acusações de decepção, fracasso, traição e ciume)
6. pensamento mágico caracterizado por fantasias pouco realistas sobre a vida e os relacionamentos e a ideia de que tudo se resolve num passe de mágica ou com diálogos intermináveis
7. ressentimento crônico de parceiros os quais elas não conseguem ter uma boa interação, mas também sentem um prazer secreto em acusar
8. apego excessivo aos filhos de tal forma que vêem neles companheiros para  vida toda, quase como uma fusão marital com os filhos
9. apego excessivo ao trabalho, atividade religiosa, tarefas domésticas ou algo que ocupe o seu tempo mais do que deveria
10. dificuldade em relaxar, sentir prazer e deixar a vida fluir naturalmente sem controle ou regras excessivas.
A terapeuta ainda ressalta “costuma aparecer em mulheres dos 27 em diante, que entram em relacionamentos de qualidade duvidosa e culpam seus parceiros por toda infelicidade que vivem. Se confrontadas com essa passividade elas alegam que tem os filhos em jogo ou esperança de que sua vida vai mudar.”
Esse é um caso que tem gerado muitas repercussões, pois depois que uma matéria sobre Maria saiu numa revista de grande veiculação vários casos foram “diagnosticados”  de MULHERES DESAPARECIDAS.
Aliás parece que é até comum (e mais dramático) que muitas MULHERES desapareçam e nem saibam disso.
A reportagem foi conferir a realidade da casa de Maria e se surpreendeu, ela estava lá, sentada, depois de voltar do trabalho como se nada tivesse acontecido, mas a jornalista que estava atrás da matéria saiu da entrevista com a mesma impressão de todos: “falei com Maria, mas não havia nenhuma MULHER lá.”
Você pode ajudar a encontrar essa MULHER DESAPARECIDA (feliz, leve, plena, cheia de vida, brilho nos olhos e amor apesar de todos os problemas cotidianos), talvez entre suas amigas, familiares e colegas de trabalho. Passe essa mensagem para frente! Compartilhe esse texto, pois outras MULHERES desaparecidas podem ser encontradas, por favor!

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